Palestrante Heder de Souza e secretária Fran de Oliveira |
Sob
o tema “O redesenho do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI”, a
Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, por meio da Secretaria Municipal de
Promoção e Desenvolvimento Social, promoveu um seminário com o objetivo de informar
aos participantes sobre os desafios para erradicar o trabalho infantil.
O
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil é uma iniciativa do governo
federal que, junto com governo estadual e municipal, visa proteger crianças e
adolescentes, menores de 16 anos, contra qualquer forma de trabalho, garantido
que frequentem a escola e atividades socioeducativas.
Mesa de autoridades |
O
evento contou com as presenças do vice-prefeito José Izidro Neto, dos
secretários Fran de Oliveira (Promoção e Desenvolvimento Social), Juracy
Ferreira da Silva (Saúde), Fábio Cruz de Sales (Esporte e Juventude), da
presidente do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), Mariuza Siqueira
e do diretor da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads),
José Rezende.
Participantes do Seminário sobre o PETI |
A
palestra ficou por conta de Heder de Souza, coordenador estadual do Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e interlocutor estadual das ações
estratégicas do PETI. Ao definir trabalho infantil, explicou que essa atividade
é violação de direitos e fator de reprodução do ciclo de pobreza. “Expõe
crianças e adolescentes a riscos e subtrai a possibilidade do pleno
desenvolvimento biopsicossocial, além de comprometer a socialização das
crianças e adolescentes e limitar a convivência familiar e comunitária”, disse.
Participantes do Seminário sobre o PETI |
A
palestra esclareceu ainda sobre os problemas de saúde que o trabalho precoce
pode acarretar, como deformações ósseas, dor de cabeça crônica, hipertensão,
insônia, dificuldade de concentração, além de problemas de pele, nos olhos, nos
pulmões e baixo rendimento escolar.
Para
a Secretária Fran, as informações são imprescindíveis para que as crianças
sejam protegidas por toda a comunidade onde ela está inserida. “Quando tomamos
conhecimento sobre os riscos a que estas crianças estão expostas, nos sentimos responsáveis
pelo cuidado delas. Muitas vezes só temos o contato com o menor quando o
semáforo fecha e em outros momentos também breves, mas não podemos nos esquecer
de que elas estão ali durante horas, todos os dias da semana”, explicou a
responsável pela pasta social.
Segundo
estatísticas do PNDA/IBGE, em 2013, São Paulo registrou cerca de 90 mil
crianças, de 5 a 15 anos, nestas condições. Em Ferraz de Vasconcelos o índice
ficou em 667.
Texto:
Adriana Bernardo
Fotos:
Will de Oliver
Comunicação
SMPDS – Ferraz de Vasconcelos
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